quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Para Ninguém


Dá Play, daí você lê; esta legenda irá te acompanhar até o fim do quadradinho do vídeo (e além, pelo jeito)




Quando o amor toma conta, ninguém dá conta, é ele que manda. Quando em mim esse amor aponta, nada se faz, ela comanda! Um pouco de amor e cerveja, e de briga, em casa, e a febre da filha, e a água escorrendo, aos baldes, errada, do cano. Início de ano onde nada acontece, onde tudo envelhece: nesse começo de ano que também é aqui. É assim. Tv portuguesa, e indiana, e árabe, e moçambicana e também a inglesa. Nada se vê ou se ouve, esponja, absorvo, trabalho, desenho, computo e viro essa noite burguesa. Bom dia Maputo, bom dia, notícia: Em Beja um senhor esquarteja, ai tuga. Catana. "Família apodrece por uma semana no quarto, no hall e na cama". Oi Lusofonia, não sei o que digo, mais sei que eu falo e quero gritar, mas às frases não bastam exclamações. Tu me entende, Lusa, tem coisa que não é tão gráfica. É que falta uma voz, muita voz, muito timbre, ta aí um que falta. Eu sei o que eu quero, ou queria... Era só desejar um bom dia a todos. Bem, como se isso pudesse mudar esse mundo sombrio. Tá. Também eu queria, assim, que a palavra "sombrio" não soasse uma rima no fim. Rima, era mesmo –isso aí–, o que eu não queria. E pra não falar "não" novamente, eu também gostaria, sem usar tanta vírgula, jamais ter escrito a palavra "burguesa", pois dessa eu só quero o silêncio e as demais regalias.


Porcaria. Até logo!




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