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Eu?
Eu me acho o máximo.
Essa é praticamente a minha única qualidade.
No meio de tanta merda, tantos deslizes e um bocado de tristeza, eu me lambo, me encanto e me divirto nadando nos mares de merda onde eu costumo praticar meus esportes favoritos.
As coisas correm mal, os planos não se concretizam e o cerco fecha cada vez mais.
E tem algo estúpido em mim, um vírus, uma luzinha irritante no fim de cada túnel.
A luzinha pisca, pisca, me hipnotiza.
Aí eu fico aqui, com a vista ofuscada, me achando o máximo.
É assim que eu me acho.
2 comentários:
Tem horas que eu também me acho o máximo. Mas aí eu volto atrás e digo pra mim mesmo: "não.. não... eu não sou só isso!"
é porque você é da favela
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